segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Photostory – Chico, o Sapo Apaixonado

O Photostory, enquanto aplicação da Microsoft, permite aos seus utilizadores criar apresentações de vídeo, através de imagens.

Deste modo, foi-nos sugerida, no âmbito desta U.C., a realização de um filme, produzido com o recurso a esta ferramenta. Ora, para tal, decidimos adaptar a obra de Max Velthuijs intitulada de O Sapo Apaixonado (consultar aqui o guião e o texto original), dado que a mesma permite abordar a importância dos afectos e apelar para a não discriminação nas relações com os outros.

Note-se que o filme será acompanhado por uma narração da história, criada por nós, bem como por uma música de Adriana Calcanhoto que considerámos adequada ao enredo.

Nota: Para ver a fundamentação completa clique aqui. Aconselhamos que efectue o download dos documentos para a sua visualização sem quaisquer problemas de configuração.

Imagens retiradas, na sua totalidade, de: VELTHUIJS, Max. (2010). O Sapo Apaixonado. Lisboa: Editorial Caminho.
Banda sonora: Fico Assim Sem Você de Adriana Calcanhoto - versão instrumental.

As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva


domingo, 26 de dezembro de 2010

A importância da ligação escola – televisão no desenvolvimento da aprendizagem das crianças

Uma escola plenamente consciente da mais-valia educativa do seu tempo e uma televisão pujante e volátil mais respeitadora de uma inteligente divisão de tarefas entre meios formativos diferenciados podem constituir a combinação mais explosivamente produtiva para uma nova educação, aberta aos desafios do futuro e capaz de protagonizar os superiores desígnios da Humanidade.
Roberto Carneiro

Enquanto indivíduos activos numa sociedade cada vez mais globalizada necessitamos de compreender que o conceito de literacia deve expandir-se e integrar diferentes modos de comunicação. Ora, é neste contexto que surgem os media e consequentemente a televisão enquanto poderoso instrumento de aprendizagem das crianças e dos jovens (Botelho, 2007) e significativo meio de informação do quotidiano (Botelho, 2002).

Na verdade, se outrora a exposição à televisão era passiva, nos dias de hoje evoluímos para uma consciência de que este meio tem vantagens educativas e é eficaz enquanto instrumento de comunicação de conhecimentos, tal como tentámos transmitir através da elaboração do texto aqui anexado.



As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ler e aprender com a televisão

A televisão é, indiscutivelmente, um dos meios de informação, comunicação e entretenimento mais significativos no nosso quotidiano (Botelho, 2002).
Deste modo, torna-se imperativo educar para os media, valorizando aspectos concretos do dia-a-dia das crianças e integrando-os no processo de ensino aprendizagem. Porém, sabemos que este processo deverá partir das suas motivações intrínsecas, para que ocorra de uma forma activa e eduque o desejo de trabalhar a língua e de comunicar com determinados objectivos.

Ora, após pesquisa, o grupo decidiu escolher a série de animação baseada nos famosos livros para crianças da autoria de Marc Brown, intitulada de Arthur. Por fim, tendo em conta o público-alvo desta animação, pensámos criar uma actividade destinada a crianças em idade pré-escolar que desenvolvesse os domínios oral e escrito, embora este último não de uma maneira formal. Esta intitula-se “Para quem eu gosto” e será aqui fundamentada.


Nota: Clique aqui para ver um dos episódios de Arthur.

Imagem retirada de: http://pbskids.org/
As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Maior Flor do Mundo

Actividades de exploração do vídeo

Após o visionamento em aula da curta-metragem, produzida por Pacho Casal, baseada no conto A Maior Flor do Mundo de José Saramago, foi-nos proposta a elaboração de duas actividades que desenvolvessem a leitura e a escrita em Língua Portuguesa.
Desta forma, o grupo decidiu explorar aspectos da linguagem e do narrador, definindo como público-alvo o 4º ano do 1º ciclo do ensino básico.

Por fim e após sugestão da professora Helena Camacho reformulámos algumas das nossas ideias iniciais, o que resultou na proposta final aqui apresentada. No entanto, importa salientar que esta tarefa não foi apenas da nossa autoria, pois realizámo-la em conjunto com as colegas Ariana Oliveira e Maria Matos.

Nota: Clique aqui para ver A Maior Flor do Mundo.


As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jogo Educativo em JClic

A actual investigação permite afirmar que as crianças conhecem a linguagem escrita, mesmo antes de, formalmente, esta lhe ser ensinada. Esse conhecimento resulta da interacção com adultos ou outras crianças que utilizam a escrita, o que as torna aprendizes activos. Note-se, por isso, que a apropriação da leitura e da escrita deve, então, ser concebida num processo contínuo que começa a desenvolver-se precocemente.

Assim, cabe ao educador a tarefa de organizar ambientes educativos ricos em literacia que proporcionem às crianças um contacto directo com a linguagem escrita, tanto sob a sua representação mais tradicional, como através de jogos lúdicos, semelhantes ao que criámos, e que de seguida fundamentamos.

Ora, a nossa sugestão intitulada de "Vamos descobrir as frutas" destina-se ao pré-escolar e tem como objectivo principal desenvolver a emergência da literacia, através de diversas associações sobre o tema. Desta forma, pensamos ter construído um bom recurso educativo, na medida em que permite que as crianças vão reconhecendo as letras, as palavras e os respectivos sons, desenvolvam o sentido de quantidade (ao identificarem o número de peças de fruta), aprendam ou consolidem as cores, estimulem a memória, conheçam características das frutas, assim como melhorem a sua capacidade de concentração.

Por fim, importa salientar o desafio que tivemos em criar um recurso educativo num formato pouco convencional e para uma faixa etária que, na nossa opinião, muitas vezes carece de ferramentas de qualidade que correspondam às suas necessidades.

Nota: Se estiver interessado poderá ler aqui o texto integral.

Instrução: Para aceder ao jogo deverá efectuar o download do ficheiro, guardá-lo no seu computador, e abri-lo com o JClic.


Imagem retirada de: Vamos descobrir as frutas.

As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva


terça-feira, 2 de novembro de 2010

As TIC no processo de ensino-aprendizagem: uma presença desejável ou dispensável?

As interacções através da internet prefiguram uma cenário inquestionável de oportunidades de aprendizagem ao longo da vida.

Assim, através do texto anexo, pretendemos argumentar a favor da presença desejável das TIC no processo de ensino-aprendizagem. E para tal, apresentaremos alguns prós e contras deste recurso, expondo a nossa perspectiva com clareza, recorrendo às fontes bibliográficas indicadas e à nossa reflexão pessoal.
As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva

A Menina Que Odiava Livros

Uma vez encontrado este vídeo no youtube, não poderíamos deixar de o publicar. Porquê? Perguntam vocês.

Ora, a sua razão prende-se à mensagem expressa em "A Menina Que Odiava Livros", na medida em que transmite a importância do incentivo à leitura;  alertando, contudo, para a necessidade dos mediadores envolventes no processo educativo proporcionarem à criança o espaço e o tempo necessários para que esta possa descobrir sozinha o prazer de ler.

De facto, enquanto futuras profissionais de educação, sabemos que a leitura é o conceito-chave para o acesso ao conhecimento e a uma participação crítica e activa na nossa sociedade. No entanto, compreendemos também que um excessivo controlo e imposição da leitura poderá conduzir ao desinteresse da criança ou ao acto mecânico de ler apenas o que lhe é pedido.

Posto isto, acreditamos que o objectivo das famílias e dos professores será conciliar incentivo e apoio com a possibilidade e a oportunidade do aluno descobrir, ler e reler o que lhe interessa e assim ir desenvolvendo o gosto pela leitura e pelos próprios livros. 




As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva



Quem lê, viaja!

Outrora, o acto de ler era encarado como negativo. A sua razão assentava, sobretudo, na tentativa de não permitir que a população desenvolvesse a sua consciência social e política e que principalmente não discordasse das ideias difundidas.

Felizmente, esta prespectiva alterou-se. De facto, hoje em dia, ler é compreender, é decifrar significados, é viajar...




A escolha deste vídeo teve como objectivo, para além do incentivo à leitura, demonstrar que “Ler significa, fundamentalmente, ser capaz de extrair informação de material escrito, qualquer que seja o suporte, qualquer que seja o tipo de texto e qualquer que seja a finalidade da leitura, transformando essa mesma informação em conhecimento.” (Inês Sim-Sim, 2002)

Assim, apesar de a aprendizagem da leitura ser um processo complexo e demorado que requer motivação, esforço e prática nao temos qualquer dúvida em constatar que quem o conseguiu fazer sabe que o seu esforço compensou!


As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ainda em relação à utilização educativa da Internet…


Após uma aula em que apresentámos os jogos que tínhamos escolhido para determinada faixa etária, com determinados objectivos, a nossa perspectiva sobre os mesmos foi totalmente alterada.

Se em primeira instância os jogos nos parecem adequados e potenciadores de certas competências ou saberes nas crianças, se reflectirmos um pouco mais, compreendemos que muitos deles se limitam a dizer às mesmas o que fazer. Consequentemente, existe apenas uma resposta que se compara a um acto mecânico, muitas vezes por tentativas e não por conhecimento.

Ora, o que se pretende é que sejam as crianças a construir o jogo, isto é, que sejam as mesmas a estimular a sua imaginação e a criar algo que lhes interesse e as auxilie no desenvolvimento de determinadas competências.

Deste modo, compreendemos que é necessário pensar e repensar os conteúdos que apresentamos às crianças. Temos uma responsabilidade acrescida, pois se é normal e desejável que a criança explore estes jogos em casa, por sua iniciativa, na escola, o professor tem o dever de apresentar à criança recursos onde não reste a dúvida que as crianças adquirem, de facto, aprendizagens.

No caso específico do jogo apresentado por nós, mas também em muitos outros que encontramos no vasto mundo da internet, o principal defeito é a inexistência de um feedback, ou seja, se a criança errar, não lhe é explicado porque errou ou o que deveria ter feito.Assim, constata-se que o jogo das letras seria um recurso com muito mais potencialidades se demonstrasse à criança que a letra que escolheu não é a correcta, pois (por exemplo) seleccionou um “M” em vez de um “N”.

Concluindo, é indispensável a reflexão crítica do que fazemos e é estritamente necessário que, como futuras educadoras ou professoras, tenhamos em atenção que tipo de objectivos pretendemos atingir com determinada proposta e se a mesma permite de facto atingi-los ou é apenas interessante. Acrescentamos ainda que dada a importância do assunto, decidimos analisar dois documentos que retratam a importância de analisarmos criticamente os softwares educativos multimédia. Aconselhamos a sua leitura
aqui!


 
Nota: Salientamos que caso aceda à nossa hiperligação e pretenda abrir os documentos das referências bibliográficas terá que efectuar o dowload do ficheiro.

 

As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Descoberta da Escrita

Pensámos que faria sentido, ainda a propósito do post “Utilização educativa da Internet”, reflectir sobre a questão da descoberta da escrita. Vale a pena pensar nisto…

Sabemos que nem todas as crianças pensam de igual forma sobre a natureza da linguagem escrita, pois enquanto umas a relacionam com a linguagem oral, outras não são capazes de o fazer.

Deste modo, como futuros profissionais da educação, pais ou apenas “adultos” devemos compreender a importância de proporcionar à criança ambientes ricos em literacia. 

Actualmente, é inquestionável o papel e a importância da linguagem como capacidade de comunicação e de acesso ao mundo e ao conhecimento. Todavia, até há relativamente poucos anos não existia consciência das concepções emergentes da literacia, por isso os conhecimentos que as crianças poderiam ter antes de entrar na escola não eram valorizados.

Felizmente, esta ideia foi alterada e por isso hoje sabemos que as crianças desenvolvem diferentes conhecimentos sobre a linguagem escrita, mesmo antes de estes lhe terem sido ensinados. Esta situação deve-se ao facto de as crianças interagirem com outras crianças e adultos que utilizam a escrita e de serem aprendizes activos, num processo contínuo. Assim, vão construindo conhecimentos sobre o mundo, à medida que exploram o meio envolvente e reflectem sobre as suas explorações.

Sabe-se igualmente que existem actividades que potenciam o crescimento linguístico das crianças, por isso cabe aos pais e principalmente aos educadores promover contextos potenciadores da linguagem escrita. Devem assim mobilizar diferentes funções da linguagem escrita, tanto na resolução de situações reais, como em situações de jogo e brincadeira (Como a que indicamos no post “Utilização Educativa da Internet”). O objectivo é que criem situações contextualizadas do uso da leitura e da escrita e integrem na sala diferentes tipos de livros ou materiais, proporcionado oportunidades de exploração do escrito.

Em conclusão, a escrita é cada vez mais valorizada, sobretudo na presente Era da Informação e do Conhecimento, onde diariamente nos é exigido um uso competente da linguagem escrita, seja pela multiplicidade de formatos com que nos chega a informação, seja pela necessidade de desenvolvimento do nosso espírito crítico. Assim, sendo a literacia a capacidade de compreender, de produzir e de usar com eficiência e eficácia a linguagem escrita, esta deverá ser estimulada ainda antes da idade escolar e consolidada, posteriormente, no decurso da alfabetização.
As autoras:
Sara Silva e Ana Teresa Gonçalves

Bibliografia consultada:
- MATA, Lourdes (2008) A Descoberta da escrita – Textos de apoio para Educadores de Infância. Ministério da Educação, DGIDC
- GOMES, I. & SANTOS, N. (s.d.). Literacia emergente: «É de pequenino que se torce o pepino!» [Em linha].
Disponível em: http://195.23.38.178/casadaleitura/portalbeta/bo/abz_indices/002176_ot_literacia_emergente_b.pdf [Consultado em 18/09/2010].
- LEAL, T. (et al.). Desenvolvimento da literacia emergente: competências em crianças de idade pré-escolar [Em linha].
Disponível em: http://195.23.38.178/casadaleitura/portalbeta/bo/abz_indices/002271_ot_desenvolvimento_literacia_emergente_b.pdf [Consultado em 18/09/2010].

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Utilização educativa da internet

O Jogo das Letras


Após uma visita por alguns dos recursos, dirigidos ao público infantil disponíveis na web, elegemos um dos jogos criados pelo junior.te.pt.

Este site, gerido pela Texto Editores, contém informações e actividades para o Pré-Escolar, o 1.º e o 2.º ciclos do Ensino Básico, podendo ainda ser explorado por pais e educadores.

Desta forma, pensamos que o Jogo das Letras pode ser um recurso útil para as crianças do pré-escolar ou do 1.º ano do 1.º CEB, na medida em que estas visualizam a palavra e o desenho do objecto correspondente, por vezes associado a um som. Ora, o que terão que fazer é escolher de um conjunto de letras as que pertencem à palavra apresentada.

Por conseguinte, este jogo foi considerado por nós um conteúdo educativo de interesse pois permite que a criança vá compreendendo e concebendo as relações entre o texto e a imagem, além de que origina a capitalização do vocabulário visual, a decifração e ainda o desenvolvimento do vocabulário adquirido.

A não esquecer está também o facto do conteúdo científico se adequar ao público em questão, visto todo o site estar escrito e falado em português, assim como as instruções de cada jogo explicadas, o que não exige que o seu utilizador saiba ler.

Consideramos ainda que este jogo poderá ser explorado tanto em casa, com o incentivo e apoio da família, como na escola sob a orientação do professor, que poderá explorar entre outras questões a emergência da literacia.

Para aceder a este jogo clique aqui. E para saber mais sobre este tema consulte o post: A descoberta da escrita.




As autoras:
Ana Teresa Gonçalves e Sara Silva

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Bem-vindo!

Caro leitor,

Somos a Sara e a Teresa e estudamos na ESE de Setúbal com o objectivo de concluirmos uma Licenciatura em Educação Básica e nos tornarmos profissionais de educação.

A partir de hoje iremos partilhar consigo o que fazemos nas nossas aulas de Língua Portuguesa e TIC.

Esperamos que siga o nosso blog e o adicione nos favoritos! :)

Nota: As hiperlagações para as fontes das imagens de apresentação encontram-se referenciadas abaixo:

Imagem 1;

As autoras:
Sara Silva e Ana Teresa Gonçalves
3º Ano - Turma B